A presidente Dilma Rousseff resolveu rebater nesta sexta-feira (20) as
críticas sobre o escândalo de corrupção na Petrobras e o colocou na
conta do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
Em entrevista coletiva, ela disse que se os atos tivessem sido investigados na década de 1990, o esquema não teria se propagado.
"Se em 1996 e 1997 tivessem investigado e tivessem naquele momento
punido, nós não teríamos o caso desse funcionário da Petrobras que ficou
durante mais de 20 anos praticando atos de corrupção", disse, segundo o
site G1.
Embora não tenha citado nomes, a presidente se referiu ao depoimento do
executivo da Toyo Setal Augusto Mendonça à Justiça. Ele disse, em juízo,
que o resultado das licitações passou a ser combinado pelo clube de
empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato em meados dos anos 1990,
quando o país era governado por FHC.
Aos jornalistas, a presidente voltou a defender a punição dos
responsáveis pelas irregularidades na empresa, mas enfatizou que as
investigações não devem interferir nas obras de infraestrutura do país.
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