Os dados de gênero divulgados nesta sexta-feira (31) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que as brasileiras
estão tendo filhos mais tarde e se tornando chefes de família em mais
domicílios do país. A análise engloba uma década e compara dados dos
censos de 2000 e 2010. Nesse período, a proporção de brasileiras com ao
menos um filho diminuiu em todas as faixas etárias mais jovens (veja
gráfico ao lado). Esse seria um dos reflexos do aumento da escolarização
delas, que passaram a postergar a maternidade para continuar os
estudos.
Em 2000, as mulheres comandavam 24,9% dos 44,8 milhões de domicílios
particulares. Em 2010, essa proporção cresceu para 38,7% dos 57,3
milhões de domicílios – um aumento de 13,7 pontos percentuais. O IBGE
considera como responsável aquela pessoa reconhecida como tal pelo
demais moradores do domicílio.
Quando analisados os dados das áreas rural e urbana, verifica-se que, no
campo, ainda é mais comum o homem ser o chefe da família. Nas cidades,
elas são as responsáveis em 39,3% das famílias, enquanto que na área
rural essa proporção é de 24,8%.
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