sábado, 19 de julho de 2014

PESQUISA ISTOÉ/SENSUS: Dilma tem 31,6%, Aécio fica com 21,5% e Eduardo soma 7,2% das intenções de voto



Em uma hipótese de segundo turno, Dilma (PT) e Aécio (PSDB) estariam em empate técnico.
Foto: Istoé 

Pesquisa IstoÉ/Sensus divulgada nesta sexta-feira (18) mostra ligeiro recuo nas intenções de voto entre os principais candidatos a presidente da República. Assim como na pesquisa do Datafolha divulgada na quinta-feira (17), em uma hipótese de segundo turno, a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB) estariam em empate técnico.

Na consulta estimulada (quando o entrevistador apresenta os nomes dos postulantes), Dilma estaria com 31,6% dos votos; na pesquisa anterior – realizada entre os dias 26 de maio e 4 de junho -, a presidente tinha 32,2% das intenções de voto. Aécio aparece neste levantamento com 21,1%, de 21,5% na pesquisa anterior.

O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) oscilou também para baixo, de 7,5% para 7,2% entre os dois levantamentos. As variações foram dentro da margem de erro da pesquisa, de 2,2% para mais ou para menos.

Os entrevistados que responderam que votariam em branco ou nulo, que não quiseram responder ou que disseram que não votariam em nenhum candidato somaram 34,4%, uma alta ante os 28,8% da pesquisa anterior.

Segundo turno
Em um provável segundo turno, a candidata do PT teria 36,3% dos votos contra 36,2% do tucano – tecnicamente empatados. Na pesquisa do Datafolha, a presidente estaria com 44%, ante 40% de Aécio – igualmente uma situação de empate, uma vez que a margem de erro da pesquisa do Datafolha é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A distância entre eles diminuiu 5 pontos, já que na pesquisa anterior Dilma teria 37,8% dos votos e Aécio, 32,7%. Indecisos, nulos, em branco ou que não responderam somam 27,6% (de 29,6% antes).

Se o embate no segundo turno fosse com Campos, Dilma teria 38,7% e o socialista, 30,9%. No levantamento anterior, a petista teria 37,5% e o pernambucano, 26,9%. Ou seja, a distância entre eles também diminuiu, mas menos: de 10,6 para 7,8 pontos. Indecisos, nulos, em branco ou que não responderam totalizam 30,4%, ante 35,6%.

Avaliação do governo
A avaliação positiva do governo Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, caiu, segundo pesquisa IstoÉ/Sensus divulgada nesta sexta-feira. À questão “Como vê a administração federal”, 32,4% dos entrevistados responderam “positivo”; na pesquisa anterior, realizada entre os dias 26 de maio e 4 de junho, o índice era de 34,2%.

Cresceu o percentual dos que consideram seu governo “regular”: o índice subiu de 29,1% para 36,4% entre os dois levantamentos. Avaliaram como “negativo” 28,5% dos consultados nesta pesquisa, de 34,6% da anterior. Não souberam ou não responderam 2,8% dos entrevistados, de 2,2% no mês passado.

O levantamento traz também os índices de rejeição dos três principais candidatos – mas não apresenta os dados de pesquisas anteriores para se conferir a variação. Nesta consulta, a presidente Dilma é rejeitada por 42,4% dos entrevistados; Aécio por 25,3% e Campos, por 25,2%.

Com relação à atuação da presidenta, 40,9% aprovam seu desempenho à frente do governo e 50,9% desaprovam; outros 8,3% não sabem ou não responderam. Essa questão também não apresenta dados de levantamentos anteriores, assim como os índices de conhecimento dos candidatos: Dilma é conhecida por 96,8% dos consultados; Aécio por 76,4% e Campos, por 59%.

Pesquisa espontânea
Na pesquisa espontânea – quando o entrevistador não apresenta os nomes dos candidatos -, Dilma foi citada por 21% dos eleitores consultados; no levantamento anterior, fora por 22,5%. Aécio caiu de 12,9% para 9,8%; o ex-presidente Lula (PT) foi mencionado agora por 3,5% (antes, 13,3% o citaram). Eduardo Campos tinha sido lembrado por 5,1% e, agora, foi por 3,2%. O percentual de quem respondeu que votaria em branco, nulo, que não sabe ou não respondeu subiu de 39,1% para 58,7%.

A pesquisa foi realizada nos dias 12 a 15 de julho, com 2.000 eleitores, em 136 cidades de 24 Estados, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2%, para mais ou para menos, e o índice de confiança é de 95%. Foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR – 00214/2014.

* Com informações do Valor Econômico S.A.

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