quarta-feira, 30 de março de 2016

OPERAÇÃO DA PF: Operação da PF prende em Fortaleza irmão de 'Marcola'. Ele é o 'Número 2' do PCC


Marcos Herbas Camacho, o 'Marcola', está condenado a 232 anos de prisãoMarcos Herbas Camacho, o 'Marcola', está condenado a 232 anos de prisão
Uma megaoperação sigilosa da Polícia Federal capturou, em Fortaleza, o narcotraficante apontado como o “número 2” da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).  Trata-se do irmão de Marcos Herbas Herrera Camacho, o “Marcola”, o chefe da organização criminosa e condenado a 232 anos de prisão.
A prisão de Alejandro Juvenal Herbas Camacho Júnior, 44 anos, foi realizada na manhã desta terça-feira (29) durante o desdobramento local de uma mobilização policial chefiada pelo Núcleo da PF na cidade de Araçatuba, no Interior paulista. Foi de lá que partiram as ordens judiciais para a deflagração da Operação “Quinta Roda”. Quatro Estados – São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará – foram alvo das diligências que visaram o cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão.
“Júnior”, como é conhecido o irmão de “Marcola”,  estava morando em Fortaleza em local ainda não revelado pelas autoridades. Ele é fugitivo da Justiça de São Paulo e estaria no Ceará comandando um esquema internacional de tráfico de drogas. Na operação cerca de 560 quilos de cocaína foram apreendidos pela PF nos quatro Estados, além de armas, dinheiro e veículos. O esquema de drogas vinda do Paraguai passava por vários Estados até chegar a capitais como São Paulo e Fortaleza.
A superintendência local da PF ainda não se manifestou acerca da prisão. Informações extra-oficiais dão conta de que, ainda ontem, “Júnior”  foi apresentado à Justiça Federal.  Também não foi revelado se ele ainda permanece na Capital cearense ou se já foi transferido para São Paulo, onde deve cumprir pena.
A prisão do irmão de “Marcola” em Fortaleza é mais um episódio que confirma a atuação firme do PCC no Ceará, ao contrário do que sustenta o Governo do Estado e a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
Por FERNANDO RIBEIRO

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