segunda-feira, 14 de setembro de 2015

PSDB discute apoio e participação em eventual governo de Temer



SAO PAULO SP Brasil 07 07 2014 PODER O ex presidente Fernando HEnrique chega para a reuniao com Aecio Neves(PSDB), candidato a presidencia d Republica chega ao novo comite do partidos nos jardins para a primeira reuniao com lideres Tucano PODER Jorge Araujo 703 Folhapress ORG XMIT: XXXXXXX
O agravamento da crise no governo Dilma Rousseff intensificou o contato de membros do PMDB aliados ao vice-presidente, Michel Temer, com integrantes da oposição e levou o PSDB a discutir, internamente, que papel a sigla deve exercer caso a petista deixe a Presidência e o peemedebista assuma.

Nesse cenário, é consenso entre os tucanos que o partido será obrigado a participar de um "acordo para dar sustentação política" à nova gestão no Congresso. Em contrapartida, há uma expectativa de que Temer se comprometa a não disputar a reeleição.

Há divergências, no entanto, se devem integrar ministérios num eventual mandato de Temer. Segundo a Folha apurou, dois dos principais nomes da sigla, o senador Aécio Neves (MG), presidente do partido, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, avaliam que o PSDB não deve indicar quadros.

Em reuniões com aliados ao longo da última semana, Aécio deixou claro que, ainda que seja inevitável a sigla pactuar um acordo em torno de um programa de governo de Temer no Congresso, não quer que o partido endosse indicações na Esplanada.

Alckmin também defendeu a auxiliares que o PSDB não participe de uma eventual gestão Temer. Publicamente, o governador deu pistas de sua posição sobre o assunto.

No último dia 7, questionado se o vice teria condições de "reagrupar" as forças políticas, elogiou Temer. Mas ressaltou que a crise que dragou Dilma Rousseff é "governista", estendendo-a aos demais integrantes da gestão.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso participa dessas discussões. Ele esteve com Temer recentemente, num encontro privado. Em artigo publicado no último dia 6, avaliou que a queda de Dilma por si só não cessaria a instabilidade no país e defendeu a formação de "um novo bloco de poder".

A aliados, FHC disse que, caso Dilma caia, "o PSDB poderá se ver obrigado" a participar de um acordo com Temer "para não parecer que joga contra o país". O ex-presidente avaliou que "chega uma hora que você não faz o que quer, faz o que é preciso".

O quarto elemento na discussão é o senador José Serra (SP), tucano que tem mais contato com Temer. Ele foi o primeiro a declarar que o partido deveria ajudar um novo governo. "Como foi com o Itamar [Franco]", lembrou, em agosto, em entrevista ao programa de TV "Roda Viva".

Serra já vem conversando com Temer e aliados do peemedebista sobre a situação da economia e saídas para equilibrar o Orçamento.

Dentro do PSDB, é visto como o nome que seria cobiçado para ocupar um ministério, pela boa relação com Temer e a proximidade com outros integrantes da sigla, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL)

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