sábado, 2 de agosto de 2014

Eunício critica governo Cid e diz que não responderá xingamentos


eunicio1
Na inauguração do Comitê Central de sua campanha em Fortaleza, o candidato do PMDB, Eunício Oliveira, voltou a criticar as “obras faraônicas” do atual governo do Estado. Segundo ele, enquanto o problema da falta de água para 3 mil famílias em Santana do Cariri poderia ser resolvido com R$ 720 mil, o governo Cid Gomes prefere investir R$ 1 bilhão com um teatro de ópera. “Nada contra a cultura, mas há uma inversão de prioridades”, afirmou. Ele afirmou que não vai responder os xingamentos proferidos pelos aliados de Camilo Santana (PT), “não quero incentivar as baixarias. Isso é estilo de fazer política dos Ferreira Gomes, comigo não. Sou bastante maduro e não caio nessas iscas. O que defendo é os interesses da população. Quem quiser continuar com os xingamentos que continue, pois vou continuar fazendo minha campanha apresentando minhas propostas”, revelou
“Vivemos um novo momento político no Ceará, em que é preciso cuidar de gente e de gestão. Essa terra é libertária, de pessoas que não aceitam que digam em quem elas devem votar. Comparem os candidatos e, se quiserem um governador que prefira cuidar das pessoas a placas de bronze, sejam nossas pernas, nossa alma e nosso coração”, declarou.
Continuando as críticas, Eunício disse que é preciso mudar a realidade do Ceará, “que hoje tem a segunda pior saúde pública do Nordeste, só ganha da Paraíba. Na Educação temos um ensino médio com média de 3,9 de aprovação desde 2009 e que não oferece segurança aos seus cidadãos. O Ceará melhorou sim, no ensino fundamental, que é de responsabilidade dos prefeitos e não do governador. Na segurança dizem que investiram três vezes mais, e a violência aumentou 184%. Em Pernambuco se gastou um terço do que se investiu aqui e reduziram a violência em 40%”, asseverou.
O candidato Tasso Jereissati, que vem sendo poupado nos discursos dos partidários e Camilo Santana (PT), evitou críticas diretas. “Vamos assumir o compromisso aqui de nessa campanha, não sair ofendendo, nem xingando e nem batendo boca com ninguém. O nosso interlocutor é o povo e ele não quer baixarias, não quer ver troca de ofensas. Só tem um sentido de estarmos aqui, que é para falar de saúde, de educação, de segurança. Por que o povo sofre tanto ao ver um familiar doente? Por que temos a sétima capital mais violenta do mundo? Vamos fazer um Ceará melhor para seus habitantes”, assegurou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário