
Três empresas-fantasmas ou sem capacidade financeira foram usadas para pagar o jato em que o então candidato à Presidência pelo PSB Eduardo Campos voava no dia do acidente que o matou, no dia 13, segundo reportagem exibida pelo “Jornal Nacional” ontem.
A lista de depósitos e pagadores foi entregue à Polícia Federal pelos antigos donos do avião, Alexandre e Fabrício Andrade, do grupo A. F. Andrade, de Ribeirão Preto.
Em depoimento à PF, eles contaram que a aeronave foi comprada por três empresários de Pernambuco: João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, Apolo Santana Filho e Eduardo Ventola.
Os pagamentos foram feitos por meio de 16 depósitos bancários, realizados em nome de seis empresas ou pessoas diferentes, totalizando R$ 1,71 milhão.
O “Jornal Nacional” mostrou que, entre as empresas, estão a peixaria Geovane Pescados, a RM Construtora, que funciona numa casa no Recife, e a Câmara & Vasconcelos, cuja sede é uma sala vazia.
Além do valor pago a AF Andrade, os empresários pernambucanos assumiram uma dívida de R$ 16 milhões com a Cessna. Ele indicaram duas empresas para substituírem o grupo de Ribeirão Preto no leasing com a fabricante do avião, mas elas não foram aprovadas, colocando o negócio em um limbo jurídico.
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