31 anos e 8 meses de prisão em regime fechado. Foi essa a pena imposta pelo Tribunal do Júri Popular de Tauá ao réu Ismael Sampaio Costa, principal acusado da morte de sua ex-companheira, a professora Antonia Rosiane Alexandrino Mota, 26 anos(na época do crime).
O julgamento teve duração de quase 12 horas e foi acompanhado por centenas de pessoas que lotaram o Salão do Júri. Por questões de segurança, o Juiz Presidente do Tribunal do Júri, Dr. Luciano Nunes Maia Freire, limitou o acesso ao interior do Salão em 85 pessoas, mas não impediu que populares acompanhassem o julgamento pelas vidraças das janelas.

Somente uma testemunha foi ouvida, a mãe da professora Rosiane, D. Antonia Alexandrino Mota, que contou como era a vida de sua filha com o acusado. Foi a primeira vez que ela ficou frente a frente com Ismael após o desaparecimento de sua filha.
Réu confesso
Em seguida, o Juiz interrogou o réu e para surpresa de alguns, Ismael Sampaio confessou ter assassinado sua mulher. Segundo ele, o crime deu-se em meio a uma discussão às margens da CE 176(Tauá-Arneiroz), quando ele de posse de um pedaço de estaca, golpeou a cabeça da vítima.
Após perceber que ela estava morta, o réu disse que resolveu desovar o corpo em um terreno entre os municípios de São Miguel do Tapuio e Pimenteiras no Piauí.
No local, ele jogou gasolina no corpo e em seguida ateou fogo, deixando o local.
Ele disse que está arrependido.
A mãe de Rosiane estava presente e caiu aos prantos, sendo necessário suspender o interrogatório por alguns instantes.
No local, ele jogou gasolina no corpo e em seguida ateou fogo, deixando o local.
Ele disse que está arrependido.
A mãe de Rosiane estava presente e caiu aos prantos, sendo necessário suspender o interrogatório por alguns instantes.
Os demais acusados do crime, o mototaxista Wilmes Gomes Mota, que está preso e Felipe Maciel Fernandes(foragido), também apontados no inquérito policial como có-autores do homicídio, foram inocentados por Ismael.
Após longos debates entre acusação e defesa, com réplicas, tréplicas e alegações finais, o Conselho de Sentença de reuniu e estabeleceu a pena.

Ismael foi condenado pela prática de homicídio qualificado e ocultação de cadáver com todos os demais agravantes inseridos no inquérito policial presidido pelo Delegado Dr. Osmar Berto, a uma pena de 31 anos e 8 meses de prisão em regime fechado.
O réu saiu do Fórum direto para o Presídio Público de Tauá.
Julgamento
A Promotora de Justiça, Dra. Valeska Catunda, foi auxiliada pelos advogados, Drs., João Joab Bonfim Lacerda e Carmelina Lourde da Silva.

Os advogados de defesa de Ismael foram os Drs., Marcelo Cristian Sampaio Martins e Antonio Marcos Felipe Jacó.

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