As pressões para a formação de um palanque único no Ceará da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff serão mais intensas. O crescimento da pré-candidatura do Governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ao Palácio do Planalto passou a gerar mais preocupação entre os dirigentes nacionais do PT com os rumos dos eleitores nordestinos.
O motivo é simples: Dilma Rousseff não teve concorrente nas eleições de 2010 e recebeu estrondosa votação na Região Nordeste, que tem 36.971.278 eleitores. Os números mostraram a força do eleitorado para o então presidente Lula eleger Dilma.
Agora, o quadro é diferente: por mais fraco que venha a ser o desempenho do pré-candidato do PSB Eduardo Campos, parte dos eleitores dos Estados do Nordeste migrará do palanque de Dilma Rousseff. E, para tentar ampliar apoio na Região, Dilma tem sido assídua nas visitas a estados do Nordeste nos últimos três meses.
A preocupação com o Ceará (6.243.332 votantes) faz sentido por ser o nono maior colégio eleitoral do País e o terceiro do Nordeste, perdendo apenas para a Bahia e Pernambuco. Sem o Estado de Pernambuco, que terá um eleitorado dividido, os dirigentes nacionais do PT querem mais votos no Ceará para tentar ganhar a eleição no primeiro turno.
Do Jornal Grande Porto.
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