Foto: Sheldon Gomes
A recente vistoria realizada no Presídio Público de Tauá, apreendeu diversos artefatos que entraram de forma ilícita naquela unidade prisional. Isso fez com que o diretor da cadeia intensificasse o trabalho de revista nas celas, que agora será realizado de forma mais constante, visando melhor funcionamento da unidade e garantir a segurança dos custodiados, agentes penitenciários, servidores e visitantes.
Um dos objetivos das vistorias de forma mais amiudada, é também evitar o contato dos presos com o mundo externo, pois existem muitas denúncias de que detentos estão fazendo o uso de telefones celulares. Apesar da última revista ter sido feita de forma cuidadosa e minuciosa, nenhum rádio comunicador celular ou similar, foi encontrado, no entanto carregadores confeccionados de forma artesanal, e acessórios como cabo USB, fones de ouvido, e até mesmo carcaças de celulares, foram apreendidos dentro das celas. “Isso demonstra que o aparelho celular existe, porém muito bem escondido”, disse o diretor do presídio.
Para camuflar esses produtos, os detentos desenvolveram uma espécie de massa, fabricada com o uso de sabão neutro, sabonete, leite em pó e iogurtes, que misturados se transformam numa massa corrida para uso em reboco, cuja a coloração é feita com tinta de caneta para ficar parecida com a pintura original das paredes das celas.
Outra preocupação da direção da cadeia é com relação da segurança dos próprios detentos e dos funcionários da unidade, pois na última vistoria, pelo menos 10 cosocos (arma de fabricação artesanal), duas serras e diversos pedaços de ferro foram encontrados em poder dos presos. Esses artefatos podem ser usados para ferir os agentes prisionais, e em caso de desavença entre os detentos, o resultado poderia ser trágico devido à incidência desse tipo de material.
Redação Rádio Difusora
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