A
greve nacional dos bancários, que atinge 26 estados e o Distrito
Federal, completa nesta terça-feira uma semana, com a paralisação de
11.437 agências, de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores
do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Em São Paulo, 24 mil trabalhadores cruzaram os braços em apoio à
greve, que provocou a suspensão das atividades em 856 locais de
trabalho, sendo 851 agências e cinco centros administrativos, segundo o
Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior da
categoria no Brasil.
Os bancários pedem reajuste salarial de 16% (reposição da inflação
mais aumento real de 5,6%), vale-refeição e vale-alimentação no valor de
um salário mínimo (R$ 788) e manutenção do emprego. A Federação
Nacional dos Bancos (Fenaban) propõe reajuste de 5,5% – projeção de
inflação calculada pela entidade para os próximos 12 meses. A greve
começou na terça-feira passada, após cinco rodadas de negociações sem
sucesso.
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