Mais uma vez, os quatro Postos de
Combustíveis da cidade de Parambu estão sem gasolina. A falta do produto
tem irritado motoristas de carros e motos que, “para não ficarem a pé”,
se obrigam a comprar o produto em pontos de revenda clandestina ao
preço de R$ 7,50 o litro.
O problema de falta de gasolina em
Parambu começou a ser observado nessa ultima semana, nos últimos dias de
dezembro e primeiros dias de janeiro, quando os proprietários de Postos
de Combustíveis, reclamam de desabastecimento e atraso na entrega do
produto por parte das distribuidoras de Fortaleza. O problema também se
repete em outras cidades do Ceará como mostra reportagem do Jornal
Diário do Nordeste. Alguns donos de postos do Estado acreditam que a
falta do produto pode estar associada a um novo reajuste.
Falta combustível em postos do Interior do Ceará
Empresários do setor varejista de
combustíveis, no Interior do Ceará, vêm enfrentando dificuldades para
compra do produto nas distribuidoras. Desde novembro é recorrente a
falta de gasolina e de etanol em alguns postos. O problema tem sido
pontual, mas irrita os empreendedores que pagam antecipadamente e
esperam duas ou mais semanas para o recebimento da carga adquirida.
Um exemplo é do empresário Miguel Weima
Bezerra, dono da rede de postos 100%, na região Centro-Sul do Ceará: “Há
14 dias comprei 50 mil litros da distribuidora Ipiranga, que foi
repassando aos poucos e ainda não completou. Fiquei cinco dias sem
combustível em três postos nas cidades de Iguatu, Jucás e Lavras da
Mangabeira”.
A irritação do empresário aumentou
quando, ontem, ele cobrou da distribuidora a entrega do restante do
combustível e foi informado de que haveria um reajuste. “Isso é um
desrespeito, pois já paguei antecipado. Vou ingressar com ação
judicial”, disse. “A Ipiranga sequer deu previsão de conclusão da
entrega do combustível”. Segundo o empresário, o problema é recorrente,
em todas as distribuidoras. “Estamos enfrentando muitas dificuldades,
pagamos com antecipação e não temos prazo para receber o produto.
As distribuidoras culpam a Petrobras,
que não tem condições de atender uma demanda crescente, a infraestrutura
dos portos e dos terminais de distribuição está ultrapassada, falta
logística adequada”.
FONTE: Blog do Abraão Barros
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