segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Peemedebistas criam movimento pró-Temer no caso de saída de Dilma


temerO PMDB já se articula para um possível afastamento da presidente Dilma Rousseff, caso a crise chegue a níveis insuportáveis para a petista. A ideia é buscar apoios para dar ao vice Michel Temercondições de governar o País.

O movimento que ocorre nos bastidores busca apoio do empresariado e da oposição, na tentativa de criar um caminho político para que Temer surja como o salvador da pátria. Publicamente a Fiesp, maior federação de indústrias do País já apontou apoio ao peemedebista. Dentre os entusiastas está o senador Romero Jucá (PMDB-­RR) que seria um dos líderes do movimento. Ele tem participado de encontro com líderes de PMDB e PSDB e teria deixado evidente que não vê mais saída para a crise com Dilma no Planalto.

O temor de aliados é que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB­AL) entre no movimento pró­Temer, o que poderia enfraquecer ainda mais a presidente. Renan, no entanto, se mantém cauteloso quanto ao movimento em ascensão e já anunciou que não votará pauta bomba, demonstrando ainda ser colaborador do governo.

Temer tem desautorizado qualquer peemedebista ao apoiar publicamente o impeachment da presidente, o que segundo analistas seria seu papel, de manter-se sereno para ser visto por políticos, pela sociedade e pelo empresariado como opção natural em caso da queda de Dilma.

Na semana passada, Temer defendeu o surgimento de alguém que reunifique a base aliada e o País. A declaração desagradou ministros próximos a Dilma e Temer ventilou entregar o cargo de articulador político, mas Dilma não aceitou.

Nesta semana caso dois presos no Lava-Jato decidam fazer a delação premiada, Fernando Baiano e Renato Duque, a avaliação é que a cúpula do PMDB possa ser atingida e com isso os planos do partido de assumir o poder podem ir por água abaixo.

Com informações da Folha de S. Paulo

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