Na madrugada de 11 de novembro de 2014, o subtenente do Exército
Francileudo Bezerra e seu filho Lewdo Bezerra ingeriram veneno para rato
conhecido como "chumbinho". O pai ficou em coma por uma semana e se
recuperou. O militar chegou a ser apontado como suspeito de homicídio,
porque no primeiro depoimento a mulher, Cristiane, contou à polícia que
ele tinha matado o filho com tranquilizantes e tentado se matar, além de
agredi-la.
De acordo com o delegado Wilder Brito Coelho, do 16º Distrito Policial e
presidente do inquérito, o crime começou a ser planejado em junho de
2014. "A Cristiane, que dizia ter sido espancada pelo marido, matou o
filho envenenado fazendo uso de sorvete de morango. Não há mais dúvida",
afirmou o delegado, após a conclusão do inquérito.
O pedido de guarda foi feito no dia 16 de novembro pelo advogado do
militar. Assim como o irmão, o menino também tem autismo. Segundo o
advogado Walmir Medeiros, uma carta precatória será enviada ao Recife
para que um oficial de Justiça faça o resgate da criança e encaminhe
para Fortaleza.
G1/CE
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