Pesou para a decisão de Dilma a divulgação na semana passada de que
chegou a ser aventado que a Petrobras deveria baixar seus ativos em R$
88 bilhões devido a corrupção e ineficiência no planejamento e execução
de projetos.
A presidente da República segurou o quanto pôde Graça na chefia da
empresa. A própria executiva já havia pedido para sair em outras
ocasiões. Sua presença era vista no governo como um anteparo político às
diversas denúncias de corrupção na estatal.
Dilma considerou o número, que acabou fora do balanço não auditado do
terceiro trimestre da Petrobras, descabido e sua mera divulgação, um
tiro no pé da diretoria da estatal. A maior empresa brasileira perdeu
quase 3/4 de seu valor de mercado nos últimos anos devido à política de
investimentos inflada e os sucessivos casos de corrupção em apuração no
âmbito da Operação Lava Jato.
A presidente também está preocupada pessoalmente com Graça, que sempre
foi de sua confiança desde que presidia o Conselho da Petrobras como
ministra no governo Lula. Os relatos são de que a executiva está sob
forte pressão emocional devido ao caso.
O nome do substituto de Graça está em estudo pelo governo.
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