quarta-feira, 24 de julho de 2013

Médicos cearenses aderem à paralisação nacional


Médicos de ao menos seis Estados aderiram à paralisação nacional da categoria nesta terça-feira (23). Goiás, Bahia e Ceará suspenderam o atendimento eletivo no SUS por 24h, segundo os sindicatos da categoria. Apenas procedimentos de urgência e emergência estão mantidos.

Segundo o presidente da Fenam (Federação Nacional de Médicos), Geraldo Ferreira, o atendimento à população também foi parcialmente suspenso no Maranhão, Rio Grande do Norte e Paraná.

A expectativa da entidade é parar em 15 Estados os procedimentos eletivos --consultas, exames e cirurgias agendadas.

A paralisação faz parte do calendário de atos convocados por entidades de classe contra o Mais Médicos --programa do Governo Federal que prevê a contratação de médicos formados no exterior sem a revalidação do diploma-- e os vetos ao Ato Médico, lei que regulamenta a profissão.

No Ceará, o sindicato da categoria no Estado não soube precisar quantos dos cerca de 10 mil médicos participam da greve.

"O problema não é falta de médico, é falta de estrutura e investimento. Fazendo uma comparação grosseira, é como contratar mais cozinheiros sem ter feijão, arroz, fogão ou pratos", diz José Maria Pontes, presidente do Sindicatos dos Médicos do Ceará.

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