Ganhou
repercussão nacional a presença do ex-governador e ex-ministro Ciro
Gomes como articulador de ações de combate à criminalidade no Ceará.
Ciro tem sido conselheiro nessa área e atendeu a um chamado do irmão,
Governador Cid, para ajudá-lo nos estudos e medidas voltadas a melhorar
os resultados das ações de segurança.
Há
mais de um mês, este site antecipou que Ciro passara a se reunir com o
Secretário de Segurança Pública, Francisco Bezerra, e a cúpula da
Polícia Civil para estudar os números e ações que precisavam ser
adotadas para frear o avanço da violência. A presença de Ciro foi
interpretada como uma intervenção na área
A oposição definiu o papel de Ciro como secretário informal. Indiferente
a críticas e versão dos opositores, Ciro mergulhou na Segurança Pública
e comprou briga com lideranças dos policiais que cobram do Governo do
Estado melhorias salariais e de condições de trabalho.
Um dos principais alvos das críticas do ex-governador é o capitão
Wagner, vereador pelo PR em Fortaleza, e liderado do ex-governador Lúcio
Alcântara e do ex-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa. Wagner foi
acusado por Ciro de liderar milícia dentro da PM. Lúcio e Pessoa são
inimigos dos irmãos Cid e Ciro.
O assunto ganhou repercussão nacional e, neste sábado, a Folha de São
Paulo dá destaque ao conflito entre oposição e Governo nessa área: "Ele
oficialmente não faz parte do governo, mas age como se fizesse",
declarou o deputado estadual Heitor Férrer, ao ser abordado sobre o
assunto.
Uma nota da Secretaria de Segurança Pública admite o papel de
conselheiro desempenhado pelo ex-governador Ciro Gomes. Segundo a nota,
Ciro, "de
forma voluntária, sem remuneração ou cargos, importante papel como
conselheiro do governo do Ceará na área de segurança" e conta com "apoio
irrestrito" do secretário.
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