Dep. Idemar Citó (DEM) Foto: Maximo Moura
Nesta terça-feira (16/04), durante o segundo expediente, o deputado Idemar Citó (DEM) criticou a abordagem da Polícia do Rio Grande do Norte, que, na noite do último sábado (14/04), fez dois disparos contra o jovem José Fernandes Castelo, de 19 anos de idade, durante uma perseguição pelas ruas de Mossoró. O rapaz é natural de Tauá, mas residia em Mossoró, onde fazia Faculdade de Engenharia.
“Eu entendo que a desobediência do jovem não é uma infração tão brusca que possa a Polícia tomar essa atitude”, observou, informando que vai apresentar requerimento de repúdio à postura dos policiais, para que as devidas providências sejam tomadas. Conforme justifica, o documento é uma forma de pressionar as autoridades daquele estado a punir os culpados, “que, numa atitude brusca, ignorante, tiraram a vida desse jovem que tinha tudo para ser um grande engenheiro”.
Segundo ele, há um “corporativismo muito grande na Polícia e, sendo em outro estado, a dificuldade (de se punir) vai ser mais constante. “Estou indignado com a atitude, não podemos fazer quase nada, porque a Policia é de outro estado, mas vamos às últimas consequências”, garantiu, ressaltando que a família do jovem está descompensada com a morte.
O parlamentar disse que o episódio revela o despreparo da Polícia não só no Rio Grande do Norte, onde ocorreu a tragédia, mas em todos os estados.
Em aparte, o deputado Welington Landim (PSB) se associou à tristeza de Idemar Citó, endossando a falta de preparo da Polícia. “A falta do bom exemplo, do treinamento, da boa abordagem, da preparação desses homens para ter tolerância ao lidar com pessoas. Eles precisam ter uma carga psicológica de preparação maior que um cidadão comum. Mas nada justifica a morte”, ressaltou.
Em aparte, o deputado Welington Landim (PSB) se associou à tristeza de Idemar Citó, endossando a falta de preparo da Polícia. “A falta do bom exemplo, do treinamento, da boa abordagem, da preparação desses homens para ter tolerância ao lidar com pessoas. Eles precisam ter uma carga psicológica de preparação maior que um cidadão comum. Mas nada justifica a morte”, ressaltou.
A deputada Dra. Silvana (PMDB) também se associou, classificando de “destemperada e desastrosa” a ação policial. “Não sei se isso vai amenizar, mas me associo à dor dessa família”, disse.
Na mesma linha, o deputado Paulo Facó (PTdoB) afirmou que a Polícia, com sua tática, não poderia ter agido dessa forma, “ela tinha várias formas de parar o carro”. Ele defendeu que apenas a Polícia de elite possa andar armada. “Não poderia ser qualquer policial andar armado não. Atitudes energéticas e sérias precisam ser tomadas e esse seu pronunciamento (Idemar Citó) vem a contribuir muito”, ressaltou.
O deputado João Jaime (PSDB) também se solidarizou com a família e lamentou a atitude da Polícia. “Um jovem como esse, ceifado por uma fatalidade provocada pela irresponsabilidade de policiais mal preparados para exercer suas funções. É mais um jovem assassinado pelo despreparo da Polícia”, salientou.
ASCOM - IDEMAR CITÓ
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