A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa termina nesta sexta-feira (30) e até agora pouco mais de 27% do rebanho do Ceará foi imunizado. A meta estabelecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é de vacinar 90% de bovinos e bubalinos do Estado, para assim o Ceará sair da zona de risco médio e alcançar o status de zona livre com vacinação até março de 2013.
A vacinas contra a febre aftosa podem ser compradas ao preço médio de R$ 1,50 nas revendas veterinárias de todo o Estado. Após vacinar, o produtor deve declarar a vacinação nos escritórios da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) e da Adagri. “Não está faltando vacina em nenhuma das lojas veterinárias do Ceará e os nossos produtores precisam cumprir o prazo”, alertou o secretário adjunto do Desenvolvimento Agrário, Antônio Amorim.
A multa para quem não vacinar o rebanho ainda é de R$ 13,43 por cabeça. O secretário adjunto Antônio Amorim informou ainda que a partir do dia 3 de dezembro, os fiscais agropecuários vão às propriedades rurais solicitar os comprovantes de vacinação e quem não apresentá-los vai ser punido.
Além disso, os produtores que não estiverem com os registros de sanidade animal em dia, comprovando que vacinaram o rebanho na segunda etapa da campanha, não poderão receber o milho distribuído pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “Os produtores precisam entender que a vacinação contra a febre aftosa é uma questão de saúde pública e também representa um avanço para a economia do Ceará. Caso seja confirmado como zona livre de aftosa com vacinação o Ceará terá mais mercado para a compra e a venda de animais”, destacou o presidente da ADAGRI, Augusto Júnior.
O secretário do Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, destacou que a segunda etapa da campanha será histórica para o Ceará, pois há uma boa expectativa para que o Estado seja confirmado pelo Mapa, como zona livre de febre aftosa com vacinação até março de 2013. “Mas para que isso aconteça todos os nossos produtores precisam estar conscientes de que devem vacinar o seu rebanho”, completou o secretário.
Assessoria de Imprensa da Adagri