Na política quando o prefeito bota um candidato para ocupar o seu lugar e
o candidato não vence costuma-se dizer que “o prefeito escolheu um
candidato e amarrou uma pedra no seu pescoço”. E quando o candidato é
bom e o prefeito vai mal o eleitor ironiza: “ele não faz o sucessor, tá
mal, nem a mulher dele vota no candidato dele”.
O IBOPE pesquisou em Fortaleza, Iguatu,
Juazeiro do Norte, Crato, Quixadá e Aracati. O único prefeito que faz o
sucessor até agora é Agenor Neto, de Iguatu. Agenor tem 90% de aprovação
na sua gestão e transforma 60% dos seus índices em votos.
O senhor
Aderilo Filho, pode, segundo o IBOPE, comprar o paletó da posse.
Prefeitos como Samuel Araripe (Crato), Luizianne Lins (Fortaleza),
Manoel Santana (Juazeiro do Norte), Rômulo (Quixadá), Expedito
(Aracati), estão mal avaliados e os seus candidatos sofrem as
consequências.
No caso de Juazeiro do Norte, Manoel Santana é candidato à
reeleição e o povo já lhe virou as costas, reservando à sua gestão
quase 80% de reprovação. O outro petista, Rômulo, em Quixadá, tem mais
de 80% de reprovação.
Agenor Neto, segundo o IBOPE, além de
bem avaliado pelo eleitor, pode se dá ao luxo de ser o grande cabo
eleitoral, porque o eleitor de Iguatu vota em quem o prefeito apoiar,
numa demonstração clara de que sua aprovação se transforma em voto.
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