quinta-feira, 3 de maio de 2012
Em maranguape Preso bando que matou comerciante e policial
O duplo assassinato foi praticado em troca de mil reais. Um garoto de 14 anos foi detido. Ele já teria matado 8 pessoas
Cinco dos seis envolvidos no duplo assassinato que vitimou o comerciante Celso Paulo de Souza, 42, e o sargento reformado da Polícia Militar, Keple Miranda de Oliveira, 73, foram presos, na manhã de ontem, nos bairros Novo Maranguape e Parque Iracema, em Maranguape. Entre os suspeitos está ´Lourinho´, de 14 anos. Ele confessou que pilotou a motocicleta, mas garante que o autor dos disparos foi seu comparsa, também adolescente, que permanece foragido.
Os demais foram presos sob acusação de mandar matar, agenciar os matadores, guardar e dar abrigo a um dos criminosos. Desde o momento do crime, policiais militares e civis, da Delegacia Metropolitana de Maranguape iniciaram as investigações no sentido de localizar e prender a dupla responsável pela execução do comerciante e do policial militar da reserva.
Ainda na noite de anteontem, policiais da 2ª Seção do Estado-Maior da PM foram informados de que ´Lourinho´ estaria escondido na residência do traficante de drogas Francisco Darlan Silva Souza, 22, o ´Cocada´, que saiu da prisão na última segunda-feira. O local foi cercado e, na manhã de ontem, o suspeito foi abordado e disse que o adolescente estava na casa.
No imóvel foram encontrados dois revólveres calibre 38, uma pistola 380, uma espingarda calibre 12 (escopeta), e farta munição, além de 12 carregadores. Francisco Edilano Silva Souza, 24, irmão de ´Cocada´, também foi preso. No local da operação policial, "Lourinho" contou que ele e o comparsa receberam dinheiro para executar o comerciante e revelou o nome do mandante. Diante da informação passada por ´Lourinho´, os policiais se dirigiram ao bairro Parque Iracema e prenderam o pedreiro José Océlio de Oliveira Souza, 44. Ele disse que mandou matar o comerciante porque o irmão de Celso de Souza, há mais de oito anos, matou um primo dele e permanecia impune. Acrescentou que foi ameaçado por Celso, pois sabia que o pedreiro pretendia vingar a morte do primo.
O entregador Francisco Alysson Rodrigues Nunes, 20, foi preso na praça que fica defronte à Delegacia Metropolitana de Maranguape. Ele disse que não sabia de crime nenhum. Contou que Océlio Souza o chamou e entregou a importância de R$ 1 mil, pedindo que desse o dinheiro a ´Lourinho´ e ao comparsa. Cada um ficou com 500 reais.
Paletó
O coronel Giovane Pinheiro confirmou a versão de que o atirador entrou no estabelecimento da vítima vestindo um paletó e se passando por pastor evangélico. Ele aproveitou a distração de Celso e cometeu o crime. O policial foi morto porque estava no local no momento do homicídio e seria uma testemunha que ajudaria na elucidação do caso. O titular da Delegacia de Maranguape, Willame Cordeiro, autuou os suspeitos por formação de quadrilha, homicídio qualificado e posse ilegal de armas.
DN
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