sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Homem confessa ter cometido 41 assassinatos no Rio de Janeiro




A Polícia Militar do Rio de Janeiro prendeu em flagrante um homem que confessou ter matado 41 pessoas na região da Baixada ao longo de 9 anos.  Sailson José das Graças, de 26 anos, foi detido após matar com golpes de faca uma mulher em Nova Iguaçu, identificada como Fátima Miranda.
Na delegacia, Sailson confessou ter matado 37 mulheres, três homens e uma criança. Todos moradores da mesma região. Segundo ele, o crime era planejado após as vítimas serem observadas por semanas.
"Ficava observando a vítima, estudando. Esperava um mês, às vezes uma semana, dependendo do local. Eu procurava saber onde ela mora, como é a família dela, se ela passava na rua. Via, dava uma olhada na casa, ficava estudando. De madrugada, numa brecha da casa, eu aproveitava e entrava", afirmou o preso na delegacia.
O criminoso ainda revelou que preferia matar mulheres brancas, só usava facas e luvas para não deixar digitais na cena do crime. Sailson afirma que já foi preso três vezes, mas que "a cadeia não funciona", por ele "sai de lá pior".
Sailson afirma que só matou uma criança porque não queria ser descoberto pelo choro da criança. Ele acrescenta que também cometia assassinatos por encomenda, mas se sentia bem ao executá-los, pois sentia "uma adrenalina".
“Quando eu não fazia, eu ficava nervoso, andava pra lá e pra cá dentro de casa. Aí quando eu fazia já ficava mais tranquilo. Fazia uma vítima ali, aí podia ficar uns dois meses sem fazer, uns três meses. Ficava na boa, só pensando naquela que eu matei. Aí, saía para a caçada”, afirmou.
Nas investigações do último crime realizado, a Polícia identificou e prendeu mais duas pessoas envolvidas: Cleusa Balbina e José Messias.
Os três presos estiveram com a vítima na noite anterior do crime. Após ser preso, Sailson confessou que Cleusa e José eram mandantes dos crimes, e que em troca ele recebia casa, comida e dinheiro deles.
De acordo com Marcelo Machado, delegado assistente da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), só uma pessoa que estivesse na cena do crime poderia dar tantos detalhes. Equipes da especializada realizam investigações para apurar os fatos narrados pelo acusado.

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